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Em busca da organização da cadeia do trigo
Evento promovido pelo Labgrãos/UFPel discutirá nesta sexta-feira produtividade, qualidade e mercado do grão nacional
Divulgação -
Quais os caminhos para reduzir a dependência brasileira do trigo importado? Como se pode melhorar a qualidade do grão produzido no país? Quais os principais desafios a serem superados pela indústria nacional? Estas são algumas das questões que serão debatidas e tentarão ser respondidas no Workshop Pós-colheita, Industrialização e Qualidade de Trigo promovido nesta sexta-feira (28), pelo Laboratório de Grãos da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas (Labgrãos/UFPel). O evento está marcado para começar às 14h no auditório da Reitoria, no Campus Anglo.
Atualmente o trigo é o único dos alimentos de grande consumo do qual o Brasil é importador, pois a produção nacional não chega a 50% da demanda interna. Estimativas de mercado indicam que o consumo nacional beira a casa de 12 milhões de toneladas/ano enquanto a produção nacional gira entre cinco e seis milhões de toneladas, sendo o Paraná o maior produtor nacional. No Rio Grande do Sul o cereal é produzido principalmente na regiões centro e noroeste, porém há ocorrências de lavouras na Zona Sul.
“Há aspectos naturais que influenciam na produtividade das lavouras brasileiras, mas há questões políticas, econômicas e tecnológicas que podem ser revistas ou melhoradas para incentivar o aumento da produtividade e a redução das importações”, comenta o coordenador do Labgrãos, professor Dr. Moacir Cardoso Elias. Alguns destes desafios conforme Elias são: a padronização dos métodos utilizados pela indústria nacional que hoje não são uniformes e a falta de uma política de incentivos capaz de tornar o trigo atraente aos produtores.
Qualidade e produtividade, aliás, serão temas de painéis programados para o evento que contará com a participação de representantes de universidades, instituições de pesquisa, indústria e produtores como Heverton Borges, secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Trigo do RS e Alexandre Levien da Fundação Pró-sementes.
Serviço
Interessados no tema podem fazer solicitar a ficha de inscrição através do e-mail: [email protected]. A taxa cobrada é de R$ 45,00 para estudantes ou associados da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Pelotas (AEAPEL) e R$ 90,00 para profissionais.
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